Abordando currículo como construção social e política
cultural, nos colocamos em reflexão sobre algumas questões:
- Quem define o currículo?
Seria ingênuo pensar que o currículo nasça simplesmente da
escola (professores,alunos).É claro que devemos ser necessariamente sujeitos da
produção,elaboração, seleção e execução do currículo.Somos agentes
importantíssimos, porém é preciso levar em conta a força que o Estado e os
grandes organismos internacionais tem em sua formulação.
-Qual é a
intencionalidade?
Entendendo o currículo como um instrumento político de poder,podemos
afirmar que ele não é neutro.A conotação de neutralidade que nos foi passada é
falsa.Fomos formados nesta ideia de neutralidade.
Para Ball (2006, p.26)”...políticas colocam problemas para seus
sujeitos,problemas que precisam ser resolvidos no contexto(...),respostas que
precisam,na verdade,ser criativas.(...)As políticas normalmente não nos dizem o
que fazer,elas criam circunstâncias...Tudo isso envolve algum tipo de ação
social...”
-O que ele faz
conosco?
O currículo constrói sociedades, portanto somos resultado
dele.Isto é muito sério e nos faz questionar enquanto agentes sobre o que
estamos fazendo para manter ou modificar o que está posto.
Muitas reformas curriculares vêm sendo realizadas ao longo
do tempo e é preciso concordar com Aplle, como comentado pelo professor Juares em sala, quando sugere que “na modernidade se faz
muitas reformas de currículo, todas elas para ficar como está.”
-Mas o que fazer?
Para responder esta questão usarei um comentário realizado
pelo professor Juares, na aula de 11/05: "Olhar o passado,discutir o presente e
definir o futuro.”
Referência:
BALL, Stephen J. Sociologia das políticas educacionais e pesquisa crítico social em educação. In: Currículo sem Fronteiras, n°2, V.1, dez, 2006.
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