sábado, 28 de julho de 2012

Currículo como política cultural


“Historicamente, a escola tem sido um locus privilegiado de criação e reafirmação de algumas identidades, em especial daquelas ligadas ao âmbito do nacionalismo, para o qual são sempre apresentadas narrativas integradas a projetos políticos, devidamente equipadas de símbolos, apontando perspectivas de futuro a partir do estabelecimento de um passado fabricado/escolhido, marcando posições de sujeito a serem  preenchidas pelos alunos e alunas” (SILVEIRA, 2000, p. 283).


É o currículo o espaço onde ocorrem disputas culturais. Estas travam lutas entre diferentes significados dos sujeitos,da sociedade e do mundo,no processo de formação de identidades.


Detalhe da capa de Santa Catarina: interagindo com a História. L. Sourient, R. Rudek e R. Camargo (2006). Ilustrações de P. Borges e Branbilla. A imagem demonstra a iniciativa dos autores em representar a diversidade étnica, de gênero no estado de Santa Catarina e, ainda, de introduzir a criança como personagem da história local, seguindo a a legislação federal que fundamenta os editais do Programa Nacional do Livro Didático.


Podemos observar nos livros didáticos a forma com que as  identidades de classe ,de gênero e etnia são apresentadas.


Currículo - Cultura - Diferentes Identidades - Grupos Sociais -

Relações de Poder = Produção/Preservação das Diferenças.





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